O fim do cativeiro de uma centena de estudantes nigerianas sequestradas pelo Boko Haram em fevereiro levanta agora questões sobre as circunstâncias em que foram libertadas. Esta quarta-feira, sem oferecer explicações, o grupo extremista devolveu as adolescentes na escola de Dapchi, no nordeste do país, onde tinham sido raptadas.
Através do Twitter, a presidência da Nigéria rejeitou alegações em meios de comunicação locais de uma eventual troca de presos ou pagamento de resgate. Depois de visitar as estudantes, o ministro da Informação, Alhaji Lai Mohammed, também garantiu que a libertação foi incondicional.
Vários observadores coincidem em dizer que a rápida libertação parece descartar uma troca de presos, mas sublinham que um eventual pagamento de resgate fortalece os receios de uma multiplicação dos raptos nos próximos meses.