Duas pessoas morreram depois de um troço de uma estrada nacional que fazia a ligação entre Borba e Vila Viçosa, em Évora, ter ruído esta segunda-feira. O aluimento de terras provocou a queda de pelo menos três veículos para dentro de uma pedreira com 50 metros de profundidade e com água.
As autoridades desconhecem para já o número de vítimas mas apontam para entre quatro a cinco trabalhadores da empresa de exploração. O proprietário da pedreira garante que havia margem de segurança para a estrada.
No local estão vários especialistas, incluindo mergulhadores para ajudar nos trabalhos de socorro. O secretário de Estado da Proteção Civil portuguesa, José Artur Neves, afirmou que as causas do deslizamento de terras vão ser investigadas, mas, agora, "este é o momento do socorro".
"As causas, naturalmente, serão investigadas" e "averiguadas", afirmou o governante, numa conferência de imprensa. Questionado pelos jornalistas sobre se não era previamente conhecida a alegada fragilidade do troço da estrada que aluiu para o interior desta pedreira de mármore, localizada neste concelho alentejano, o secretário de Estado disse não dispor de qualquer informação nesse sentido.
O deslizamento de terras para a pedreira provocou, pelo menos, dois mortos, segundo divulgou o Comandante Distrital de Operações de Socorro (CODIS) de Évora, José Ribeiro. Trata-se, segundo o responsável, de dois operários da empresa que explora a pedreira. Uma retroescavadora e duas viaturas foram arrastadas para o interior da pedreira, devido ao aluimento de terras na antiga estrada nacional entre Borba e Vila Viçosa.
Texto: Grace Cabral
Fonte: Euronews