Venezuela, um país que se vai esvaziando. Três milhões de pessoas, segundo a ONU, já deixaram a Venezuela por culpa da crise. A Colômbia é o principal país de acolhimento para os emigrantes da Venezuela.
A migração faz com que, em certos sectores, haja uma escassez de mão-de-obra. É o que acontece, por exemplo, com a educação. Um quinto dos professores deixou o país e os que ficaram são obrigados a trabalhar em vários sítios ao mesmo tempo.
Um quinto dos professores deixou o país e os que ficaram são obrigados a trabalhar em vários sítios ao mesmo tempo. José Javier Salas é diretor da Escola de Educação da Universidade Católica Andrés Bello e explica: "Há professores que trabalham em três ou quatro sítios, sempre a correr e a saltar de uns para os outros, com um horário que não lhes deixa tempo suficiente para ouvir os alunos, que estão ali e querem ser ouvidos com tempo, com dedicação, com carinho, com esforço".
Nicolas Maduro já disse que os migrantes fazem parte da campanha para impor uma crise humanitária que justifique uma intervenção estrangeira.
"A Colômbia é o principal país de acolhimento para os emigrantes da Venezuela. Há cerca de um milhão a viver no país vizinho. O Equador, o Peru, o Chile, o Brasil e a Argentina receberam dezenas de milhares de Venezuelanos. Muitos atravessaram o Atlântico. Segundo a mesma fonte, a Espanha é o país europeu que acolhe mais venezuelanos.
Texto: Grace Cabral
Fonte: Euronews