A Universidade de Cabo Verde e a Agência Universitária da Francofonia (AUF), realizam nos dias 3 e 4, a segunda edição da Conferência Regional dos Reitores das Instituições Membros da AUF na África Ocidental. O objetivo desses encontros é de desenvolver aspectos que tem a ver com a mobilidade, empregabilidade, investigação e inovação.
O encontro que decorreu no Centro de Convenções na Universidade de Cabo Verde, reúne cerca de cem reitores, para ver como cada uma das instituições funcionam, construir em conjunto e desenvolver seguintes aspectos:
O reitor da Agência Universitária da Francofonia,afirmou que esse trata-se de um dos grandes encontros de universidades em África, sendo quatro temas que a ser trabalhados para decidir projeto de colaboração concreto.
“Portanto vamos criar um programa de mobilidade entre os estudantes no espaço francófono, mas particularmente no espaço africano, vamos também trabalhar sobre a questão da empregabilidade e do espírito empresarial. O objetivo é criar uma rede de todos os centros que apoiam a integração profissional dos estudantes em África. Para partilhar experiências, vamos também trabalhar na investigação, mas não é uma investigação qualquer, é uma investigação com inovação, com impacto económico e social, para que o papel da universidade, como disse o Vice-Primeiro-Ministro, tenha um impacto na vida dos nossos países”.
Por seu turno, Joseph Zerbo, constatou que esta conferência regional pretende ser uma fonte de propostas e soluções para os governos africanos para que possam responder eficazmente aos desafios que o ensino superior enfrenta atualmente em África, criando comités e um grupo de reflexão para essas questões.
“O seu excelente Vice-Primeiro-Ministro tem toda a razão. Penso que precisamos de universidades que se empenhem resolutamente neste caminho. As soluções que temos de encontrar para o desenvolvimento de África é ter soluções endógenas, baseadas na produção de conhecimento produzido nas nossas universidades, e também mobilizar recursos internos, porque um dos grandes desafios que o ensino superior enfrenta atualmente, é a questão do financiamento e a necessidade de estabelecer ligações com o sector económico e o sector privado para melhorar”.
Para o Vice-Primeiro-Ministro o país tem jovens e mulheres altamente qualificados, em várias áreas do ensino, e a universidade é um centro de mudança, atitudes e conhecimento, que deverão ser colocados ao serviço de desenvolvimento.
O evento reúne, todos os Presidentes, Reitores e Diretores das instituições membros provenientes de 12 países: Benim, Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, Gana, República da Guiné, Mali, Níger, Nigéria, Senegal e Togo.
Redação Tiver