Em 2027, 23% dos empregos serão diferentes, uma revolução que implicará a criação de 69 milhões de empregos e, paralelamente, o desaparecimento de 83 milhões de trabalhos. A informação foi avançada pelo Fórum Económico Mundial.
O documento, que se centra no futuro do mundo do trabalho, indica que a diferença aponta para uma redução de 14 milhões de postos de trabalho, o que equivale a 2% do emprego actual.
A análise baseia-se nas respostas de mais de 800 empresas inquiridas, que identificaram que o emprego será impulsionado, num futuro próximo, pela transição ecológica, pelas normas ambientais, sociais e de governação e pela localização das cadeias de abastecimento.
Além disso, a adopção de tecnologias avançadas e a digitalização terão uma forte influência e um impacto positivo na criação de emprego.
As empresas inquiridas não hesitaram em salientar que o maior criador de emprego será o comércio digital: pelo menos dois milhões de novos postos de trabalho.
A gestão de grandes volumes de dados (“big data”) é o sector que ocupa o primeiro lugar entre os criadores de emprego, como os analistas de dados, os cientistas de dados e os especialistas em grandes volumes de dados.
Da mesma forma, serão necessários, pelo menos, mais 30% de especialistas em aprendizagem de robôs de inteligência artificial e peritos em cibersegurança.
As empresas inquiridas pelo Fórum afirmaram que vão dar prioridade nos próximos anos à formação dos seus empregados na utilização da inteligência artificial e de macro dados.
Do lado dos perdedores estarão os empregos de escritório, entre os quais os caixas e os encarregados da introdução de dados informáticos serão os mais rapidamente afectados.
Fonte: EI // Ad: Redação Tiver