Após a denúncia feita pelo SINDEP sobre os problemas enfrentados pelos professores com a cobertura do INPS, mesmo com os descontos regulares em seus salários, o Governo emitiu um comunicado esclarecendo que a situação se deve à implementação da nova plataforma do INPS. No entanto, os professores responderam com indignação e preocupação, alegando falta de respeito e consideração por parte do Ministério da Educação em relação à classe docente.
O presidente do SINDEP, Jorge Cardoso, exigiu que o Governo restabelecesse imediatamente a legalidade em relação ao pagamento das prestações ao INPS.
De acordo com o sindicato, os descontos são regularmente realizados nos salários dos professores, mas tais valores não estão sendo transferidos para o INPS. Essa situação deixa os docentes sem a devida cobertura da segurança social, afetando seu acesso a serviços médicos e medicamentos.
Diante da gravidade da situação, Jorge Cardoso alertou que, caso o Ministério da Educação não resolva o problema, o SINDEP trabalhará com os professores para condicionar o início do próximo ano letivo.
Em resposta às denúncias, o Ministério da Educação explicou que os problemas com a cobertura do INPS surgiram devido a constrangimentos na implementação de uma nova plataforma de recolha de dados dos funcionários públicos, conduzida pelo INPS desde março.
Alega-se que essa transição causou dificuldades e resultou na suspensão dos benefícios dos funcionários do Ministério da Educação.
Apesar da explicação do governo sobre a situação, muitos professores expressaram descontentamento e desconfiança na página do Facebook do Ministério da Educação.
Alguns questionam a lógica da suspensão dos benefícios se os descontos continuam sendo realizados regularmente. Além disso, destacam que o problema persiste há meses e que não houve aviso ou comunicação adequada aos professores antes da suspensão da cobertura.
A classe docente está manifestando indignação e preocupação com a falta de respeito e consideração do Ministério da Educação. Alguns professores também estão pedindo maior atenção e ação dos sindicatos para resolver a situação e proteger os interesses da categoria.
Fonte: EI // Ad: Redação Tiver