A ministra da Saúde, disse que a palavra de ordem neste momento é de solidariedade para com os sobreviventes da embarcação encontrada à deriva a cerca de 150 milhas a nordeste da ilha do Sal. Filomena Gonçalves, que chegou ao Sal na manhã de ontem, fez estas afirmações no cais da Palmeira, onde, às 11:40, o navio ZILLARRI, chegara com os 38 sobreviventes e sete cadáveres encontrados no alto mar numa piroga.
“Neste momento a palavra de ordem é solidariedade. Nós assistimos aqui o desmarque desses sobrevivente e com uma equipa multidisciplinar que tanto nos orgulha, com todas as condições criadas para o acolhimento”, declarou a governante.
Segundo a mesma fonte, as questões migratórias são questões globais que carecem de cooperação internacional, de muita discussão e estratégia global, pelo que, frisou é necessárias todas as nações se sentarem à mesa para analisar o que pode ser feito para que as vidas sejam preservadas. Contudo, de momento, salientou, todo o apoio do Governo para que os sobreviventes possam ser tratados “da melhor forma”.
Depois de todos os procedimentos de emergências, o delegado de Saúde local, José Rui Moreira, confirmou que de entre os 38 náufragos, sete inspiram maiores cuidados e foram encaminhados para o Hospital Regional Ramiro Figueira, estado os restantes 31 a receber cuidados primários ali mesmo no cais da Palmeira, onde foi montada uma estrutura para o efeito.
Ainda conforme informações apuradas no local e junto das autoridades competentes, a embarcação partiu do Senegal, sendo que dos ocupantes apenas um era de nacionalidade guineense, sendo os restantes 99 senegaleses, de entre eles uma criança de 12 anos e três adolescentes com idade entre os 15 e 16 anos.
Os sete corpos, conforme a presidente do Instituto de Medicina Legal, Ineida Sena, encontravam-se “em bom estado de conservação”, pelo que vão ser mantidos por enquanto em câmara fria no hospital, para questões de identificação.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver