O Presidente do Partido Africano da Independência de Cabo Verde questionou sobre decisão de vender um liceu para construir outro. Rui Semedo falava no término de uma visita efectuada por um grupo de deputados do PAICV eleitos pelo círculo eleitoral de Santiago Sul, às obras do novo liceu da Várzea em construção.
O líder do PAICV afirma que não pode avaliar a obra, contudo mostrou a sua satisfação para com a equipa de construção que criou as condições para a tal visita colocando a seguinte questão.
Rui Semedo, expressou a sua preocupação com a redistribuição provisória dos alunos do liceu da Várzea para os liceus de Achada Santo António e Terra Branca, considerando como um facto novo e pede ao Estado de Cabo Verde e o Ministério da Educação para avaliar esta situação visto que desalojar os alunos é desnecessário.
O PAICV reiterou que o primeiro mal já tinha feito que é o de vender o liceu e o segundo está a acontecer que é o de não ter o liceu pronto antes de os alunos serem realocados, questionado ainda o que o partido faria nesta situação, Rui Semedo defendeu que não venderia o liceu. E em relação a atribuição dos passes este afirma que é uma obrigação do Estado e acredita que o Ministério irá faze-lo, senão estaria a comprometer a imagem e a credibilidade do Estado.
O líder daquele partido reafirma que o Estado e o Ministério deveriam ter uma planificação, sem prejudicar os alunos e que de igual modo também afetando os professores, acrescentando que o Ministério da educação falhou grave nesse aspecto, pelo que vai criar impacto na vida dos pais, encarregados de educação, da sociedade e principalmente na vida destes alunos.
Redação Tiver