O arranque do ano letivo em Cabo Verde, trouxe certas preocupações para o segundo maior partido do país. Em causa estão a reforma educativa; implementação do sistema nacional integrado de formação contínua e inicial de professores e as infraestruturas educativas.
Mais um ano escolar se inicia, e já se verificam constrangimentos, por parte do Partido Africano da Independência de Cabo Verde. Paula Moeda, membro da comissão política e deputada da nação, levantou questões sobre o futuro da educação do país, uma vez que segunda ela, nos últimos tempos, o setor educativo precisa-se aprimorar questões estruturais, já que a educação deve ser vista como alta prioridade do Estado de Cabo Verde.
“É preciso e urgente rever o sistema de agrupamento escolar, o rácio aluno turma, o transporte escolar, o sistema de atribuição de bolsas de estudo, as cantinas escolares, lares para estudantes enfim a ação social educativa precisa de uma reorientação para poder estar em melhores condições de apoiar alunos que precisam. Bem como os manuais escolares, a manutenção e conservação das escolas, acabar com o abandono escolar, melhorar significativamente o sistema de avaliação e de certificação. Teremos de reorientar a Educação para a sociedade do conhecimento. Ainda estamos aquém de certos parâmetros e não chegaremos à excelência através de promessas incumpridas e dos discursos políticos sem consequências”. – Paula Moeda
Paula Moeda, expressou também, a sua preocupação com a redistribuição provisória dos alunos do liceu da Várzea para os liceus de Achada Santo António e Terra Branca, considerando que o Ministério fez uma má previsão e cálculo.
Para além disso a insegurança, medo, pânico e incertezas vem crescendo nos últimos dias no ambiente escolar, devido a ameaças e casos de violência.
“Por falta de ações preventivas e políticas públicas acertadas, ainda persistem problemas de insegurança nas escolas, de recorrência do tráfico de álcool e da droga em perímetros de proximidade escolar e de assédio e abuso sexual de menores, assim surge a necessidade de serem combatidas através de uma atenção proactiva das Instituições afins”. – Paula Moeda
O PAICV sublinhou ainda, que no novo ano, o Sector Educativo deve ser capaz de ir mais longe, melhorar os níveis de aprendizagem dos alunos e as competências dos professores bem como as condições Laborais essenciais a um bom desempenho e a maior dignidade que se deseja na carreira docente.
Redação Tiver