GASOLINA E GÁS BUTANO FICAM LIGEIRAMENTE MAIS CAROS EM OUTUBRO

 Os cabo-verdianos vão passar a pagar este mês mais 108 escudos na compra de uma garrafa de gás de 12,5kg, que antes era 1775 e passou a custar 1883 escudos. Já o gasóleo desceu 8 escudos enquanto a gasolina está a 160 escudos por litro. Esta situação deriva da atualização dos novos preços máximos dos combustíveis que entraram em vigor a partir do dia 1 de outubro de 2023.

De acordo com a nova tabela de preços da Agência Reguladora Multissetorial da Economia (ARME), o gasóleo normal passa a ser vendido a 146,30 ESC/L; a gasolina a 160,00 ESC/L; o petróleo vai custar a 160,50 ESC/L; o gasóleo para eletricidade a 132,60 ESC/L, o gasóleo marinha passa a custar 114,80 ESC/L. O Fuel 380 passa a ser vendido a 95,80 ESC/kg e o Fuel 180, a ser vendido a 100,20 ESC/kg.

Já o gás butano passa a ser vendido a granel por 150/60 ESC/kg, sendo as garrafas de 3kg vendidas a 429,00 ESC, as de 6 kg a 904,00 ESC, as de 12,5 kg a 1.883,00 ESC e as de 55 kg, a 8.285,00 ESC.

Em termos percentuais, no mercado interno, os preços do Butano, da Gasolina, do Petróleo, do Gasóleo Normal, do Gasóleo Eletricidade, do Gasóleo Marinha, do Fuelóleo 180 e do Fuelóleo 380 aumentaram em 7,26%, 3,16%, 5,38%, 6,09%, 6,85%, 6,89%, 4,81% e 4,47%, respetivamente, o que corresponde a um acréscimo médio dos preços dos combustíveis de 5,82 por cento, indica a ARME.

Comparado com outubro de 2022, a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a uma diminuição de 8,31% e, relativamente à variação média ao longo do ano em curso, corresponde a um aumento de 9,48 por cento.

A ARME justifica a subida de preços do petróleo com os cortes de produção de petróleo pela Arábia Saudita e a Rússia, extensível até final do corrente ano, gerando um défice na oferta global de 1,3 milhões de barris por dia no último trimestre; os baixos níveis de produção de petróleo de xisto nos Estados Unidos da América, podendo cair para 9,393 milhões de barris por dia em Outubro, o nível mais baixo desde Maio de 2023 e o aumento da demanda global de petróleo devido à procura robusta por esta matéria-prima no continente asiático.

Entretanto, indicou que esta subida foi atenuada, sobretudo, pelos receios de possíveis aumentos das taxas de juro de referência, por parte dos Bancos Centrais, para combater a inflação, potenciada essencialmente pelos elevados preços de energia.

Os novos preços máximos de venda ao consumidor final devem vigorar até 31 de outubro de 2023.

Fonte: ARME // Ad: Redação Tiver

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