Os empreiteiros da ilha Brava realçaram hoje que a falta de cimento tem condicionado as obras, reportando casos de despedimentos de chefes-de-família. Idial Louro, empreiteiro, reclamou que a ilha está a receber pouca quantidade de cimento, o que não está a chegar para abastecer todas as pessoas do concelho, contudo, o mesmo sublinhou ainda que as obras ficam condicionadas e os trabalhadores sem trabalhar, pondo em causa o sustento das famílias.
Segundo este empreiteiro, normalmente são enviados sete a oito mil sacos de cimento, porém desta vez só foram enviados dois mil sacos e que, por conseguinte, somente as pessoas que tinham pago a mercadoria com antecedência conseguiram.
Idial Louro informou ainda que por falta de opção e para não atrasarem os trabalhos costumam comprar cimentos rotos que são vendidos na mesma empresa, mas com peso inferior ao de um saco que vem de fábrica.
Daí, sugeriu que seria conveniente a empresa proceder ao peso do produto para não prejudicar a obra e nem os donos, uma vez que o cimento roto é de menor qualidade.
Da mesma forma, António Alves, um outro empreiteiro, corrobora da mesma opinião, considerando esta situação muito complicada, pois, além do preço, a escassez também prejudica e muito o sector, condicionando o trabalho dos empreiteiros que muitas vezes são obrigados a diminuir o número de trabalhadores.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver