Os cabo-verdianos vão passar a pagar este mês, mais 18 escudos na compra de uma garrafa de gás de 12,5kg, que antes era 1796 e passou a custar 1814 escudos. Já o gasóleo desceu 6 escudos enquanto a gasolina está a 132 escudos por litro. Esta situação deriva da atualização dos novos preços máximos dos combustíveis que entraram em vigor a partir do dia 1 deste mês de janeiro de 2024.
De acordo com a nova tabela, os preços dos produtos petrolíferos regulados, excetuando o gás butano, registaram uma diminuição, passando, doravante, o gasóleo normal, a ser vendido a 123 escudos um litro, a gasolina, a 132,10 escudos, o petróleo, a 138 escudos.Por sua vez, o gasóleo para eletricidade vai ser vendido a 109,30 escudos, o gasóleo marinha, a 94,60 escudos, o fuel 380 a 83,70 escudos e o fuel 180, a 86,70 escudos.
Já o gás butano, de acordo com a nova atualização, passa a ser vendido a granel por 145,10 escudos o quilograma, sendo as garrafas de 12,5 Kg, vendidas a 1.814 escudos, as de 06 Kg, a 871 escudos, as de 03 kg, a 414 escudos e as de 55 Kg, a 7.981 escudos.
Em termos percentuais, no mercado interno, os preços da gasolina, do petróleo, do gasóleo normal, do gasóleo eletricidade, do gasóleo marinha, do fuelóleo 180 e do fuelóleo 380 diminuíram em 4,28%, 5,87%, 4,95%, 5,53%, 5,59%, 5,35% e 5,32%, respetivamente, enquanto o do butano aumentou em 0,97%.Tudo somado, cita a fonte, corresponde a um decréscimo médio dos preços dos combustíveis de 4,49%.
Comparativamente ao período homólogo (Janeiro de 2023), a variação média dos preços dos combustíveis corresponde a uma diminuição de 7,84%.Os principais motivos da descida dos preços do petróleo no mês de Dezembro, aponta a ARME, foram as preocupações dos investidores sobre as previsões pessimistas do desenvolvimento das principais economias mundiais, que podem condicionar a procura desta matéria-prima e o aumento mais do que o esperado dos estoques e da produção de petróleo nos Estados Unidos da América.
Esta descida, entretanto, foi atenuada, sobretudo, pelos cortes de produção e oferta desta matéria-prima por parte da Organização de Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+), que deverão manter-se até o primeiro trimestre de 2024, em cerca de 2 milhões de barris/dia e pela desvalorização do dólar norte-americano.
Este facto torna o petróleo mais barato para os restantes países e aumenta a sua demanda, dado que a sua cotação internacional é feita nesta moeda, ao qual se associa ao cenário de instabilidade no Mar Vermelho, importante rota de transporte internacional.
Os novos preços máximos de venda ao consumidor final devem vigorar de 01 a 31 de Janeiro de 2024.
Fonte: ARME // Redação Tiver