O Sudão regista taxas crescentes de fome e subnutrição à medida que as consequências do conflito e da deslocação se espalham pela região. Pelo menos 25 milhões de pessoas na região são afectadas pela insegurança alimentar, de acordo com o Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas, ou PMA.
“O impacto deste conflito abrange três países – Sudão, Sudão do Sul e Chade – e criou a maior crise de deslocamento do mundo”, disse o diretor regional do PMA para a África Oriental.
O PAM e outras organizações de ajuda têm lutado para satisfazer consistentemente as necessidades das pessoas desde o início da crise em áreas isoladas pelo conflito. Estima-se que 18 milhões de pessoas no Sudão sofrem de insegurança alimentar e desnutrição, incluindo 3,8 milhões de crianças sudanesas com menos de 5 anos de idade.
Uma taxa crescente de desnutrição está ocorrendo em crianças que vivem em campos de trânsito temporário. Segundo o PMA, 4% das crianças que fogem para o Sudão do Sul estão desnutridas quando chegam. O número aumenta para 25% no centro de trânsito perto da fronteira entre o Sudão e o Sudão do Sul. Mesmo que as pessoas afetadas consigam escapar, fogem para lugares como o Sudão do Sul ou o Chade, que têm os seus próprios problemas humanitários.
Embora as taxas de desnutrição continuem a aumentar, torna-se mais difícil para o PAM prestar cuidados devido a uma lacuna de financiamento de quase 300 milhões de dólares nos próximos seis meses.
Fonte: Voa// ad: tiver