O Fundo Monetário Internacional aprovou um saque de 5,9 milhões de dólares, depois de concluir a quarta revisão do desempenho de Cabo Verde, no âmbito do acordo de 36 meses da Facilidade de Crédito Alargada. O FMI defende que o arquipélago cabo-verdiano manteve com sucesso a estabilidade macroeconómica e financeira, e continua empenhada nos objectivos do programa.
Além deste apoio financeiro, o Conselho Executivo também concluiu a primeira revisão no âmbito do acordo de 18 meses do Mecanismo de Resiliência e Sustentabilidade (RSF), que tinha sido aprovado em 11 de Dezembro de 2023.
Ao concluir a quarta revisão ao abrigo do acordo ECF, o Conselho Executivo do FMI “aprovou o pedido das autoridades de alteração dos critérios de desempenho do final de Junho e do final de Dezembro de 2024. O Conselho Executivo aprovou o pedido das autoridades para fasear as datas de disponibilidade ao abrigo do acordo RSF”.
O desempenho macroeconómico foi forte em 2023, com um crescimento real do PIB de 5,1%, baixa inflação e um nível prudente de reservas internacionais para proteger a paridade. O rácio da dívida pública em relação ao PIB continua numa trajectória descendente, reflectindo o elevado crescimento e um excedente orçamental primário recorde em 2023”.
O “desempenho no âmbito do acordo ECF foi sólido” e todos os critérios de desempenho quantitativos (QPC) “para o final de dezembro de 2023 foram cumpridos, bem como os PC contínuos não quantitativos”.
Desta forma, o FMI prevê que o crescimento real do PIB seja de 4,7% em 2024, à medida que o crescimento das exportações se normaliza após o regresso aos níveis pré-pandémicos de chegada de visitantes. “Prevê-se que a economia convirja para um crescimento potencial de 4,5% até 2028. Prevê-se que a inflação atinja 2% em 2024 e, a médio prazo, esteja globalmente em linha com a inflação da zona euro”.
Fonte: Expresso das Ilhas // Ad: Redação Tiver