SA: FAMÍLIA PEDE JUSTIÇA APÓS PADRINHO ABUSAR SEXUALMENTE DE MENOR  

 Familiares de uma menor abusada sexualmente pelo padrinho, criticaram hoje “a ineficácia do sistema judicial”, que segundo os mesmos “falhou” ao permitir que o agressor permanecesse em liberdade após a sentença e se pusesse em fuga, na sequência.

Os pais da menor procuraram à Inforpress e contaram que o caso ocorreu no ano de 2021, quando a menor, então com 14 anos, começou a exibir comportamentos estranhos e a sofrer um “notável declínio” nas suas notas escolares.

Preocupado com a “mudança drástica” no comportamento da filha, decidiram investigar a causa.

Desolados e em choque, os pais da menor disseram que procuraram o agressor para esclarecer a situação, tendo o mesmo negado as acusações, mas se mostrou evasivo e não compareceu aos encontros propostos para esclarecer os factos.

Em Março de 2023, o Tribunal da Comarca da Ribeira Grande, segundo os pais da menor, condenou o agressor a 11 anos e sete meses de prisão, além de uma indenização de 200 contos à vítima.

No entanto, conforme os mesmos, o agressor recorreu ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), que reduziu a pena para sete anos, mantendo o valor da indenização.

Os pais da menor expressaram “insatisfação com a decisão” do STJ e afirmaram que não estavam e nem estão interessados no dinheiro, pois segundo os mesmos “não pode compensar o sofrimento e a perda da infância” da filha.

Os pais da vítima relatam que a filha tem enfrentado crises de ansiedade e terá que retomar o acompanhamento psicológico e que a preocupação com a segurança da filha os impede de trabalhar “com tranquilidade” e com a família num “estado constante de angústia e incerteza”.

A falta de respostas, segundo a mesma fonte, dá uma “sensação de impunidade” e gera um clima de “frustração e impotência”, pelo que apelaram à Justiça para “corrigir as falhas” para que o assunto seja adequadamente resolvido.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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