GREVE SAÚDE: SINDICATOS E GOV. VOLTAM ASNEGOCIAÇÕES NA TERÇA-FEIRA

Os sindicatos representantes dos profissionais de saúde vão voltar à negociação com o Governo na terça-feira, 06, e garantem que não vão abrir mão de certos “assuntos prementes” que devem ser resolvidos em um mês. A informação foi avançada em conferência de imprensa hoje, no Mindelo, pelo secretário nacional do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap), Luís Fortes, que anunciou a suspensão da greve nesta manhã devido aos diálogos com elementos do Governo.

Os profissionais de saúde, que pretendiam fazer a paralisação de quarta-feira, 31 de julho, até às 08:00 de sábado, 03, retrocederam na decisão e vão voltar à mesa de negociação a partir de terça-feira, 06. Luís Fortes disse estarem abertos para as propostas do Governo, mas confirmou haver assuntos de que “não abrem mão”, entre estes a discussão dos Planos de Cargos, Funções e Remunerações (PCFR) dos médicos e enfermeiros. 

O sindicalista indicou também que querem ver a publicação da lista dos profissionais técnicos de análises clínicas que há quatro anos fizeram o concurso e falta apenas a nomeação no Boletim Oficial, apontando que outros aspectos fundamentais como o PCFR dos trabalhadores do Instituto Nacional de Saúde Pública (INSP). 

Estas e várias outras questões que querem ver resolvidas pelo executivo, a quem, segundo a mesma fonte, concedem o prazo de um mês para a dar os sinais, sob pena de voltarem à greve.

Questionado sobre o facto de terem havido declarações a ligar a paralisação dos profissionais de Saúde a questões políticas, Luís Fortes mostrou-se indignado e assegurou que essas afirmações são “infelizes” e “colocam em causa a idoneidade dos trabalhadores”. No balanço, Luís Fortes garantiu que a greve teve uma adesão à volta dos 90 por cento (%), a nível nacional, até mesmo com a requisição civil feita pelo Governo, porque os requisitados “também estiveram na luta”.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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