As cozinheiras da FICASE iniciaram hoje, na cidade da Praia, uma greve de três dias para reivindicar a atualização do Plano de carreiras, funções e remunerações. Segundo o vice-presidente do SISCAP, as afetadas reivindicam ainda a entrega do retroativo acumulado de 27.000$ de janeiro a setembro do corrente ano.
A decisão dessa outra forma de luta saiu após um encontro realizado em agosto, entre o SISCAP e as cozinheiras da Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (FICASE), na sequência de uma manifestação realizada n em frente à Delegação do Ministério da Educação em Santa Catarina, em Assomada.
Segundo o sindicalista as cozinheiras da FICASE pretendem, com esta iniciativa, “manifestar o seu sentimento de tristeza pela discriminação por parte da instituição e do próprio presidente”.
Assim como a maioria das instituições públicas já implementou o Plano de Carreiras, Funções e Remunerações (PCFR) com o incremento de dois mil escudos, o sindicato voltou a exortar a FICASE a cumprir a lei.
Esta nova forma de luta, de certa forma vai condicionar o arranque do ano lectivo 2024/2025, e o funcionamento das refeições quentes nas escolas vão ficar altamente limitadas.
Até o final desta reportagem tentamos entrar em contato com a FICASE, de forma a obter o contraditório, mas sem resultado.
Contudo em agosto do corrente ano, o presidente da Fundação Cabo-verdiana de Acção Social Escolar (Ficase) disse que as denúncias do SISCAP sobre as reivindicações das cozinheiras não correspondem à verdade sendo intuito desinformar e confundir a classe e a opinião pública. Quanto à situação salarial das cozinheiras, realçou que houve ganhos significativos, lembrando que estas recebiam antes os seus salários em género, passando a receber em dinheiro, mas sem direitos à Segurança Social.
Redação Tiver