O PAICV pediu aos cabo-verdianos que prestem mais atenção ao parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado de 2022. O partido alega que o documento não reflete reflecte as constatações feitas pelos auditores.
O secretário-geral do partido, Julião Varela, afirmou que ao analisar o relatório pode se constatar “irregularidades graves, ilegalidades, pagamentos indevidos, desvio de fundos, mau uso dos recursos públicos, intransparência, omissões, falsidades”, entre outros.
Julião Varela focou nos casos de “ilegalidades e intransparência”, justificando que o parlamento aprovou o limite das despesas a serem feitas durante o ano económico em 72,7 milhões de contos e que o Governo ultrapassou esse limite em mais de 5 milhões de contos sem que para tal tivesse submetido ao parlamento um orçamento rectificativo.
As maiores dívidas, segundo afirmou Julião Varela, estão relacionadas com o IRPC (84,1%) e o IVA (10%).
Por tudo isso, concluiu na sua comunicação que o país anda “muito mal” na gestão dos recursos públicos e que a única entidade que fica impune é o Governo que fiscaliza, exige e aponta o dedo aos demais órgãos da Soberania, mas não cuida da gestão que faz dos recursos públicos.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver