O ministro da Administração Interna apelou hoje aos jovens a adotarem uma cultura de prevenção para fazer face a desastres naturais e ameaças à saúde pública. Paulo Rocha discursava no encontro de reflexão sobre “Empoderamento da próxima geração para o futuro resiliente”, organizado pelo Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros.
Segundo a mesma fonte, a participação activa dos jovens é importante para poderem discutir, planear e implementar soluções práticas para os problemas de saúde pública e ambiental.
Isto significa, prosseguiu o ministro, garantir que as suas vozes sejam ouvidas, que as suas ideias sejam respeitadas e que o seu papel como líderes de um futuro resiliente seja concretizado.
Aliás, Paulo Rocha referiu à epidemia de dengue com um exemplo de muitos dos desafios que “preocupam o mundo”.
Nessa sentido, o ministro destacou a necessidade de um envolvimento por meio de “esforços proactivos e sistemáticos” para diminuir os fatores causadores desses desastres.
Considerou ser importante também trabalhar na informação, com educação, conscientização e ação coletiva, no sentido de transformar esses desafios em oportunidades para construir comunidades mais fortes e resilientes.
“Com o número de eventos catastróficos previstos para crescer em 40% até 2030, ajudar as vítimas desses eventos a antecipar os perigos antes que elas ocorram e, sobretudo, gerir as crises com eficiência ainda mais essencial do que nunca”, elencou o governante.
Salientou que o Dia Internacional para a Redução dos Riscos de Desastres é celebrado pelo “potencial infinito” dos jovens para liderar a mudança.
Na sua intervenção apelou ao Governo, instituições e sociedade civil a empoderarem as novas gerações e preparar as comunidades para se construir um futuro mais seguro, resiliente e saudável.
Para assinalar o Dia Internacional para a Redução dos Riscos de Desastres, o Serviço Nacional de Proteção Civil e Bombeiros promove diversas actividades que visam alertar e sensibilizar para a importância da gestão de riscos de desastres e reconhecer a importância que as crianças e os jovens desempenham na construção de comunidades, preparadas e resilientes.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver