AUTORES ENTRE OS 10 FINALISTAS DO PRÉMIO BRASILEIRO DE LITERATURA OCEANOS

Os autores Germano Almeida e José Luiz Tavares, assim como as autoras portuguesas Hélia Correia e Nuno Júdice e o autor moçambicano Álvaro Taruma, estão entre os dez finalistas do Oceanos – Prémio de Literatura em Língua Portuguesa. O júri do prémio, realizado no Brasil, escolheu cinco finalistas na categoria prosa e cinco na categoria poesia.

Sobre as obras, os selecionadores destacaram que os romances se voltam a épocas distintas, situando-se em passado histórico mais remoto como o século XIX do livro do cabo-verdiano Germano Almeida ou mais recente, como a mineração em Serra Pelada, na década de 1980, no livro de Airton de Souza.

Na categoria prosa, as obras selecionadas foram ‘Certas raízes’ da autora portuguesa Hélia Correia, ‘Os infortúnios de um governador nos trópicos’ de Germano Almeida, ‘Caminhando com os mortos’ de Micheliny Verunschk, ‘Outono de carne estranha’ de Airton Souza e ‘Meu irmão, eu mesmo’ de João Silvério Trevisan.

Em poesia, as obras finalistas foram ‘Uma colheita de silêncios’ do português Nuno Júdice, ‘Criação do fogo’ de Álvaro Taruma, ‘Limalha’ de Rodrigo Lobo Damasceno, ‘Perder o pio a emendar a morte’ de José Luiz Tavares e ‘Uma volta pela lagoa’ de Juliana Krapp.

Na poesia, os organizadores citaram “a transcendência e a investigação dos mistérios da poesia nos poemas de Nuno Júdice, ao lado do olhar para uma realidade concreta, injusta e opressora nos livros de Álvaro Taruma, José Luiz Tavares e Rodrigo Lobo Damasceno”.

Embora todos esses problematizem a própria poesia, o livro de Juliana Krapp, que “enfatiza esse aspeto, ao pôr em cena o fascínio e os riscos de se conhecer e manusear a linguagem”.

Os dois vencedores, da categoria do prémio Oceanos, serão divulgados em 05 de dezembro, recebendo um prémio monetário total de 300 mil reais (48,2 mil euros na cotação atual), montante divido em 150 mil reais (24,1 mil euros) para cada um dos vencedores.

O Oceanos é realizado por via da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura do Brasil.

Fonte: Expresso das Ilhas // Ad: Redação Tiver

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