A presidente da Colmeia, Isabel Moniz, afirmou hoje, que a falta de especialistas para apoiar crianças, adolescentes e jovens que têm síndrome de Asperger, constitui principal desafio da Colmeia, avançando que a instituição tem apenas sete especialistas. A responsável da Associação de Pais e Amigos de Crianças e Jovens com Necessidades Especiais (Colmeia), falava no âmbito do Dia Internacional da Síndrome de Asperger, que é comemorado anualmente no dia 18 de Fevereiro.
A data enaltece a importância do acolhimento e da interacção das pessoas com esta condição na sociedade, por meio da sensibilização e conscientização sobre o assunto.
Isabel Moniz avançou que neste momento esta instituição trabalha com 86 autistas, que recebem tratamento em termos de reabilitação e habilitação.
Por isso, considerou “fundamental” ter especialistas para trabalharem essas habilidades, no sentido de terem melhor qualidade de vida.
Avançou que de entre estes sete especialistas, que incluem, psicomotricista, neuropsicólogo, fonoaudiólogo, assistente social, psicólogos educacional clínico, para além de formadores tem desempenhado um papel “crucial” no apoio a esses autistas, que, segundo afirmou, a maioria deles vem de uma “família vulnerável”.
A presidente da Colmeia aproveitou a oportunidade nesta ocasião para pedir mais uma vez, o Governo, para apoiar esta associação com mais especialistas para que possam cobrir também outras ilhas que não têm especialistas.
No seu entender, só com apoios, esta instituição consegue acudir as demandas sobretudo nas ilhas em que ainda não possuem pontos focais para dar assistência à população que precisa deste tipo de apoio.
Mesmo com alguns pontos focais em algumas ilhas, avançou que a Colmeia tem recebido vários pedidos de apoio de pessoas de diversas ilhas.
Isabel Moniz destacou também que o sector da saúde, protecção social, inclusão, diagnóstico, aceitação das crianças na sala de aula, constituem também outros desafios deste grupo.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver