O Presidente da República afirmou esperar que durante as comemorações dos 50 anos da independência do país, se consiga consenso para a oficialização da língua cabo-verdiana. O chefe de Estado, que falava no acto de apresentação da tradução da Constituição da República Cabo-verdiana para o crioulo.
Durante a apresentação da tradução da Constituição da República Cabo-verdiana para o crioulo, José Maria Neves voltou a reforçar a importância da Língua Materna e da sua oficialização.
Disse que não há nenhum “empecilho” para a sua oficialização em pleno, assegurando que chegou a altura de se “abraçar” a língua cabo-verdiana em todas as suas riquezas.
José Maria Neves destacou o trabalho do autor, Manuel Veiga, neste domínio, considerando que se trata de um “grande trabalho” para a afirmação da língua cabo-verdiana.
Neste sentido, adiantou que a tradução da Constituição da República de Cabo Verde representa não só o contributo para o desenvolvimento do crioulo, mas também de conhecer a constituição.
Uma das apresentadoras da obra, a professora universitária e com alguns livros publicados em crioulo, Maria Augusta Teixeira, também referiu à importância de se oficializar a língua cabo-verdiana, tendo em conta o seu percurso e o trabalho que se tem efeito até o momento, afirmando que o livro representa uma “prova” de que a oficialização já vai tarde.
A tradução da Carta Magna foi feita na variante de Santiago, pelo linguista e escritor Manuel Veiga, e a sua apresentação aconteceu na sala Beijing do Palácio do Plateau.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver