A Associação Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, está apostada no fortalecimento de parcerias e na criação de sinergias com vista à conservação da flora endémica da ilha de Santo Antão. Informou a organização não-governamental.
A técnica da Terrimar, Daniela Duarte, explicou que Santo Antão dispõe de “uma biodiversidade grande”, sendo, por isso, “importante trabalhar em conjunto” com outras associações e agentes comunitários para a sustentabilidade desta biodiversidade.
Neste âmbito, a Terrimar está a promover, no Porto Novo, um workshop com associações parceiras e instituições públicas envolvidas no processo de conservação das espécies endémicas em Santo Antão, que tem como propósito fortalecer as parcerias e criar sinergias, bem como aumentar o conhecimento sobre a flora endémica e trabalhar para a sua conservação.
A nível de conservação da flora endémica, a Terrimar, tem estado a desenvolver projectos que consistem no mapeamento das espécies, sensibilização das comunidades e na produção em viveiro.
As intervenções visam a preservação da flora endémica em Santo Antão, ilha que dispõe 55 das 89 plantas endémicas do país.
Nesta altura, esta associação está a desenvolver o projecto sobre a conservação das árvores endémicas, com foco no dragoeiro e marmulano, estando, neste momento, na fase de inventariação destas espécies e a sensibilizar as comunidades.
O especialista, Isildo Gomes, do Instituto Nacional da Investigação Agrária (INIDA), presente no workshop, enalteceu o trabalho levado a cabo em Cabo Verde pelas organizações não-governamentais na defesa do ambiente, nomeadamente, na conservação das espécies endémicas.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver