BCV SUGERE MICROFINANÇAS DIGITAIS E TECHPARK MOSTRA FERRAMENTAS

O Banco de Cabo Verde (BCV), considera que o setor das microfinanças não está a acompanhar o desenvolvimento digital no resto do mundo, mas o novo parque tecnológico do arquipélago anunciou ferramentas que podem mudar o cenário. O BCV dá exemplos de produtos que já existem noutros países como: carteiras digitais, ‘mobile money’, aplicações de empréstimos ‘online’, avaliação automatizada de crédito, educação financeira digital e gestão digital de portfólio de empréstimos.

A aposta na digitalização dos produtos e serviços “poderá apresentar-se como uma oportunidade”, porque as tendências mundiais de digitalização, inclusão financeira e sustentabilidade “têm o potencial de transformar, significativamente, a oferta de produtos e serviços, tornando-os mais acessíveis e eficientes”.

O responsável dá exemplos de projectos que ali estão a nascer para tentar responder a necessidades de outras entidades, como a Bolsa de Valores de Cabo Verde (BVC) ou a Empresa de Distribuição de Eletricidade (EDEC, antiga Electra).

A mesma fonte acrescentou,  que lançaram ‘hackatons’ com desafios reais”, ou seja, encontros de programadores e empreendedores em que são apresentados cenários que precisam de ser atendidos com aplicações ou outras soluções digitais inovadoras.

Noutro caso, a empresa de distribuição de energia procurou soluções para combater as perdas de electricidade, “houve ‘startups’ que quiseram abraçar o problema e surgiram soluções” que agora passam pela fase de incubação, pelo tempo que for necessário, “até à maturidade” do produto, com apoio da EDEC.

Cabo Verde tem sete instituições de microfinanças (cinco cooperativas e duas mutualidades), com 10.359 clientes activos e 4.024 membros depositantes.

Fonte: Expresso das Ilhas //Ad: Redação Tiver

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