GOVERNO CONSIDERA TRANSPORTE AÉREO DOMÉSTICO CALCANHAR DE AQUILES 

O ministro do Turismo e Transportes admitiu que o transporte aéreo doméstico é o “calcanhar de Aquiles” do sector. José Luís Sá Nogueira assegurou que o Governo está determinado em garantir a estabilidade dos voos a nível do mercado doméstico.

José Luís Sá Nogueira fez essas considerações no workshop de apresentação do impacto do subsídio directo de 40% nos bilhetes aéreos para as ilhas do Maio e de São Nicolau, nos primeiros seis meses da sua implementação.

Dirigido a agentes de turismo, operadores aéreos, empreendimentos turísticos, empresários locais, representantes da sociedade civil e comunidades das ilhas beneficiadas, o evento teve como objectivo analisar os efeitos da medida sobre a mobilidade dos cidadãos, dinamização do turismo, incentivo ao comércio e fortalecimento da economia local.

Ilustrando que a própria TACV tem vindo “provisoriamente” a operar a nível do mercado doméstico “incrementando significativamente” os voos e as frequências para fazer face às demandas, o ministro assegurou que há um “aumento significativo” de passageiros e de voos, se se comparar o primeiro trimestre de 2025 com o primeiro trimestre de 2019 e 2024.

Realçando o “impacto extraordinário” que esse incentivo, o subsídio directo de 40% nos bilhetes aéreos para as ilhas do Maio e de São Nicolau trouxe para a mobilidade de pessoas que procuram essas ilhas para alguma actividade, José Luís Sá Nogueira, garantiu que o Governo vai adquirir dois novos aviões para reforçar a capacidade de oferta.

José Luís Sá Nogueira aproveitou a ocasião para exortar as agências de viagens, as quais, conforme disse, têm um “papel fundamental” na promoção desse tipo de incentivos e também na venda das passagens, que façam de tudo para que os passageiros tenham acesso a essas tarifas acessíveis, permitindo um “impacto positivo” a nível da mobilidade de pessoas.

O governante concluiu, salientando, por outro lado, que a visão estratégica do Governo é transformar Cabo Verde numa plataforma internacional de negócios, e para o fazer será “crucial” que haja conectividade eficiente e eficaz

Fonte: Expresso das Ilhas // Redação Tiver

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