A Cruz Vermelha de Cabo Verde assinala este mês, 50 anos de existência, com um balanço considerado “muito positivo” pelo seu presidente, Arlindo Carvalho. A organização destaca resultados concretos na defesa de causas sociais, apesar de reconhecer desafios como a sustentabilidade financeira e a mobilização de voluntários.
O presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde (CVCV), Arlindo Carvalho, destacou os resultados alcançados ao longo de 50 anos de atuação da organização, sobretudo na promoção de causas sociais e na resposta humanitária. Enfatizou que, apesar dos progressos e impactos reais na vida das populações, a sustentabilidade continua a ser um dos principais desafios, tanto a nível nacional como no contexto internacional da Federação da Cruz Vermelha.
Carvalho apontou ainda dificuldades no apoio contínuo às famílias e na mobilização de voluntários com competências e motivação para integrarem o trabalho humanitário. Mesmo assim, sublinhou o papel decisivo da CVCV em crises como a pandemia da covid-19, a luta contra a dengue, a seca e outras emergências, destacando projetos de solidariedade como a criação de plataformas de mobilização de recursos e iniciativas conjuntas com o Governo.
No setor da saúde, o presidente adiantou que estão a ser criadas unidades de prestação de serviços, incluindo laboratórios, centros de cuidados e formação de profissionais.
Fundada a 19 de julho de 1975, a Cruz Vermelha de Cabo Verde conta atualmente com cerca de 2.500 voluntários e colabora com instituições do Estado, o setor privado e organismos internacionais como a ONU, a União Europeia e diversas sociedades nacionais.
Redação Tiver // Inforpress