Cabo Verde está a se posicionar como um Hub na sub-região, com foco no continente, quando se fala em inovação e tecnologias, onde a tecnologia de navegação de satélite se enquadra perfeitamente como um laboratório para se desenvolver pilotos. Milton Cabral, Diretor-geral das Telecomunicações e Economia Digital, falava no Pré-evento da Conferencia Africana de alto Nível sobre a Navegação por Satélite.
O Escritório Conjunto do Programa SatNav África (JPO), em parceria com o Governo de Cabo Verde e o Ministério da Economia Digital, organizou uma Conferência de Alto Nível sobre Navegação por Satélite, com o tema: “Aproveitando a Tecnologia GNSS Sistema Global de Navegação por Satélite para o Reforço dos Sistemas de Alerta Precoce de Riscos Múltiplos em África’’.
Milton Cabral avança tanto o GNSS e o GPS permitem tirar proveito de informações em tempo real, através de tecnologias de navegação satélite para ter um comportamento preventivo quando se fala em ações climáticas nomeadamente, tsunamis e eventos costeiros. E Cabo verde está a se posicionar como um hub na sub-região.
Conforme o Diretor da SatNav Africa, este programa foi criado há 10 anos, e a primeira coisa a se fazer é desenvolver as capacidades, e em relação a GPS, a África não pode, atualmente, construir um sistema como o GPS. E, por isso, a África preferiu trabalhar nos sistemas de aumentação.
Para Semou Diof, a África pode construir e desenvolver sistemas que serão indígenas em que os países africanos poderão financiar porque, para o resto, os sinais são grátis.
Esta Conferência, que se concentrará no papel das tecnologias GNSS no avanço da resiliência a desastres em todo o continente vai servir como um pré-evento para a planeada Conferência sobre Navegação por Satélite em África, a primeira do seu tipo, agendada para 2026 em Dakar e Cabo Verde vai reunir junto aos parceiros para se posicionar e propagar a mensagem para ser este hub que almeja.
Redação Tiver