O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou hoje as Contas Nacionais Anuais definitivas de 2023, indicando que as despesas de consumo final das famílias tiveram uma mudança positiva de 0,3 % no Produto Interno Bruto (PIB). De acordo com o INE foi feita também uma análise do Produto Interno Bruto na ótica da produção, “atividades que mais contribuíram para a variação total do PIB”, com +4,8%.
De acordo com a nota, o INE indicou ainda que as despesas da Administração Pública e as das Instituições Sem Fins Lucrativos (ISFL) tiveram também variações em volume de 5,2 % e -14,5 %, respetivamente.
O Investimento registou uma variação positiva, de 0,9%, em volume (-10,3% no ano de 2022). Ainda na tabela consta que as exportações aumentaram 5,9 % em 2023 (-73,0 pontos percentuais face à taxa de 2022), enquanto as importações registaram uma variação negativa de 1,7% (-19,9 pontos percentuais face à verificada em 2022).
De acordo com o INE foi feita também uma análise do Produto Interno Bruto na óptica da produção, “atividades que mais contribuíram para a variação total do PIB”, (+4,8%). Indicou Alojamento e Restauração (+1,6 p.p.), Actividades Imobiliárias (+0,5 p.p.) e Administração Pública (+2,0 p.p.).
As despesas de consumo final das famílias tiveram uma mudança positiva de 0,3 % no Produto Interno Bruto (PIB).
Os impostos líquidos de subsídios sobre os produtos contribuíram com 1,3 pontos percentuais (p.p.) para a variação do PIB. Em termos globais, o sector primário por sua vez teve uma queda de 2,3% em 2023. Os sectores secundário e terciário evoluíram positivamente, com aumentos de 2,3% e 4,8%, respetivamente, face ao ano de 2022.
Além disso, a variação positiva no sector terciário explica-se, de acordo com a mesma fonte, pelo aumento do Valor Acrescentado Bruto (VAB), nas actividades das indústrias alimentares (+13,8%), de alojamento e restauração (+28,2%), das actividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (+23,5%) e de actividades da Administração Pública e defesa; segurança social obrigatória (+19,2%).
O VAB, em 2023, aumentou 4,1%, o que representa uma evolução negativa de 8,3 p.p. face ao verificado no ano anterior. Por sua vez, os impostos líquidos de subsídios sobre os produtos, em termos reais, apresentaram uma variação de +8,9% em 2023, contribuindo em 1,3 p.p. para a variação total do PIB.
Fonte: INE/Inforpress // Redação Tiver