“O LEGADO QUE QUERO DEIXAR É UMA DEMOCRACIA MAIS FORTE” – CARLOS VEIGA

O antigo primeiro-ministro Carlos Veiga, defendeu a necessidade de ultrapassar divisões políticas e construir consensos para fortalecer a democracia em Cabo Verde. Em entrevista à Inforpress, destacou que o seu legado desejado, é deixar ao país uma democracia mais forte e capaz de assegurar melhores condições de vida para todos.

O antigo primeiro-ministro Carlos Veiga, figura histórica de Cabo Verde, refletiu sobre os desafios do país e a importância de trabalhar para ultrapassar as guerrilhas entre as forças políticas, sublinhando que gostaria de deixar como legado uma democracia mais forte. Na mesma entrevista, reiterou que o objetivo do 13 de Janeiro foi garantir liberdade e desenvolvimento para todos os cabo-verdianos, de forma a permitir uma vida digna e justa.

O ex-político enfatizou que era necessário maior união e consenso em torno de questões essenciais para a sociedade cabo-verdiana. Na sua perceção, havia ainda um caminho a percorrer que não tinha sido trilhado devido à falta de entendimento entre partidos ou às divergências de opinião na sociedade, o que tornava difícil a definição de uma orientação comum. Apelou ainda à união entre partidos para alcançar uma democracia cada vez mais forte, refutando a ideia de que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) não beneficiava a população.

O ex-governante insistiu na necessidade de ultrapassar guerrilhas e criar consensos fundamentais, afirmando que essa era a condição essencial para o país avançar.

Carlos Veiga foi primeiro-ministro de Cabo Verde entre 3 de abril de 1991 e 29 de julho de 2000, tornando-se o primeiro chefe de Governo eleito através de eleições multipartidárias no país.

Inforpress // Redação tiver

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