16 MORTOS EM ACIDENTE NO ELEVADOR DA GLÓRIA EM LISBOA

O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, anunciou que, ao contrário do que tinha sido anunciado anteriormente pelas autoridades competentes, existe apenas a confirmação de 16 vítimas mortais, e não de 17, na sequência do descarrilamento do Elevador da Glória, em Lisboa.

Informação que foi, entretanto, confirmada pela Proteção Civil de Lisboa, à agência Lusa: “Com base nas fontes disponíveis, foi informado o falecimento de duas vítimas, durante esta noite, nos hospitais. Esta informação não está correta, tendo-se apurado uma duplicação de um registo, pelo que se corrige e esclarece que faleceu uma pessoa esta noite no Hospital de São José, havendo assim a lamentar 16 vítimas mortais, e não 17 como informado esta manhã”.

Em conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros, na manhã de quinta-feira, Luís Montenegro reportou ainda a existência de cinco feridos graves. Sendo que, de acordo com o último balanço, existiria um total de 21 pessoas com ferimentos, fossem ligeiros ou de maior gravidade.

Ao lado do autarca de Lisboa, Carlos Moedas, o chefe do Governo português prometeu uma “resposta o mais célere possível” por parte “de todas as entidades públicas envolvidas”, de modo a apurar as causas do incidente. Tendo anunciado ainda que, “mais logo”, serão facultados “todos os detalhes das diligências efetuadas” pelas autoridades que estão envolvidas na investigação.

Sobre aquela que considerou ser “uma das maiores tragédias humanas da nossa história recente”, Luís Montenegro reforçou ainda que o Governo que lidera está em contacto com as famílias das pessoas afetadas, “nacionais e estrangeiras”, “nomeadamente através do Ministério dos Negócios Estrangeiros”, de modo a prestar todo o acompanhamento considerado necessário.

Também a TAP, companhia de bandeira portuguesa, “já se disponibilizou” para apoiar no âmbito das suas competências: quer no transporte de feridos, quer na transladação dos corpos das vítimas, nomeadamente para os seus países de origem, reforçou o primeiro-ministro.

Montenegro falou depois de o próprio presidente da Câmara de Lisboa ter anunciado que exigiu à Carris, entidade que gere o funcionamento dos funiculares da Baixa de Lisboa, a abertura de uma investigação interna sobre o sucedido, bem como de outra externa, de natureza independente, para que se apurem todas as responsabilidades. Carlos Moedas, que também esteve presente na reunião do Conselho de Ministros, sublinhou ainda que “tudo o que se possa dizer agora é pura especulação”.

Fonte: Euronews

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