O embaixador de Portugal afirmou que, neste momento, não se justifica a criação de um Centro Comum de Vistos na região Fogo/Brava. João Queirós, explicou que o processo exige a recolha presencial de dados na Praia e envolve procedimentos burocráticos.
Em declarações à Inforpress, durante uma visita à ilha Brava, João Queirós explicou que a tramitação do pedido de visto exige que a recolha de dados seja efectuada na ilha de Santiago, onde os procedimentos estão centralizados.
O diplomata alertou os cidadãos cabo-verdianos para o facto de os agendamentos para os vistos serem gratuitos, ou pagos apenas à empresa intermediária (VFS Global) que gere os agendamentos dos vistos nacionais na cidade da Praia.
João Queirós alertou que os agendamentos e pagamentos devem ser feitos diretamente, sem recorrer a intermediários, exceto nos casos em que exista um procurador na cidade autorizado a apresentar o pedido para evitar deslocações.
O embaixador considerou ainda “muito importante” garantir que a emigração seja feita “com o visto e com os documentos certos”, alertando que a falta de documentação adequada pode levar à negação de entrada em Portugal ou colocar os cidadãos numa situação de vulnerabilidade.
O embaixador afirmou que o objetivo é assegurar que os emigrantes partam com condições dignas de alojamento e salário, reforçando a importância de manter o processo profissionalizado e centralizado na cidade da Praia.
Fonte: Inforpress // Redação Tiver