FOGO: CORTES DE ENERGIA ELÉCTRICA GERAM INSATISFAÇÃO DA POPULAÇÃO 

Os cortes programados e prolongados de energia eléctrica que chegam a ser superior a 14 horas em alguns bairros da ilha do Fogo, geraram insatisfação da população e afectam o normal abastecimento de água para o consumo e para a agricultura. Enquanto persistem os trabalhos de reparação, a população continua a enfrentar cortes longos, afetando o quotidiano, os serviços básicos, o comércio e a confiança no sistema eléctrico da ilha.

A delegação do Fogo da EDEC anunciou, em comunicado emitido na tarde de terça-feira, 14 de Outubro, que os cortes programados de energia continuarão nos próximos dias, devido à indisponibilidade de potência provocada por uma avaria num dos grupos geradores da central única da ilha.

Segundo a EDEC, os trabalhos de reparação do equipamento avariado estão em curso, com o objectivo de restabelecer o fornecimento de energia eléctrica “com a máxima brevidade possível e em total segurança”.

Contudo, enquanto a situação não for resolvida, o fornecimento continuará a ser feito de forma alternada entre as localidades, de forma a minimizar os impactos. Apesar dos esforços da empresa, os utentes manifestam crescente insatisfação e denunciam o que consideram ser uma gestão desigual dos cortes.

Várias zonas da ilha têm estado sem energia por períodos que ultrapassam as 14 horas diárias, situação que já se arrasta há cinco dias e a população quer saber com rigor o que está realmente a acontecer e quando é que esta avaria será finalmente resolvida.

O problema agrava-se com o impacto no abastecimento de água e a Empresa Intermunicipal de Águas, Águabrava, informou que o sistema de bombagem e distribuição depende da energia eléctrica, e que, por essa razão, está a ser forçada a racionalizar a distribuição de água até à normalização da situação.

A Central Única do Fogo, que entrou em funcionamento em Novembro de 2015, é responsável pelo fornecimento de energia aos três concelhos da ilha e possui dois grupos geradores. Neste momento, apenas um dos grupos está operacional, o que limita a capacidade de produção e distribuição de energia.

Fonte: Inforpress // Redação Tiver

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