O produtor cultural, coreógrafo e director do Festival Kontornu, Djam Neguin, vai representar Cabo Verde na primeira edição da Bienal Negra de Dança. O artista cabo-verdiano integra o painel oficial de conversas, representando Cabo Verde num evento que celebra, pensa e projecta as dan as danças negras contemporâneas.
A Bienal Negra de Dança nasce com a missão de descentralizar a criação artística, ocupando territórios periféricos e valorizando corpos, epistemologias e práticas das danças negras.
A programação reúne artistas de diversas cidades do Ceará, de São Paulo, além de convidados internacionais da Colômbia e de Cabo Verde, reforçando a dimensão transnacional do evento.
A abertura decorre no Centro Cultural Bom Jardim (CCBJ), inclui apresentação “Make it Jazzy” e o lançamento dos livros Grafias na Pedra (Luzia Amélia), Processos de Aprendizagem e Criação em Danças Afroancestrais (Gerson Moreno) e Educação das Relações Étnico-Raciais (Fran Bernardino).
Segundo Rubens, um dos organizadores da Bienal, a proposta sempre foi construir algo plural, descentralizado e internacional. “A Bienal nasce conectada com várias cidades e países, fortalecendo redes e circulação”.
Fonte: Expresso das Ilhas // Redação Tiver