A Pró-Empresa garante que os cerca de 650 trabalhadores informais incluídos na lista de afectados pela tempestade Erin, em São Vicente, vão receber, até segunda-feira, a totalidade dos apoios financeiros anunciados pelo Governo. O presidente da instituição assegura que nenhum afectado vai ficar sem o rendimento social de emergência de 90 mil escudos.
Declarações feitas à imprensa por Edney Cabral, depois de várias queixas divulgadas na comunicação social por afectados pela intempérie, que afirmam ainda não ter recebido sequer a primeira parcela da ajuda prometida.
Edney Cabral assegura que nenhum comerciante, agricultor, pescador ou família ficará sem rendimento. Explica que foi definido o pagamento de um rendimento solidário de 90 contos, distribuído por três meses setembro, outubro e novembro podendo ocorrer apenas um ligeiro atraso.
De acordo com os dados disponíveis, os rendimentos solidários já foram pagos e, dos 650 beneficiários iniciais, 400 já receberam as três tranches. Cabral acrescenta que, com o apoio dos parceiros, está a ser tratado o pagamento das segundas e terceiras tranches ao grupo remanescente e que o processamento da subvenção de 50 contos deverá iniciar-se na próxima semana.
Quanto às reclamações de comerciantes da Praça Estrela e de diversos agricultores, o presidente da Pró-Empresa explica que se trata de situações que estão a ser verificadas.
Em caso de dúvida, Edney Cabral pede que as pessoas se dirijam à instituição na próxima terça-feira para tentar resolver eventuais constrangimentos.
Quanto às micro, pequenas e médias empresas, o dirigente refere que 230 já receberam os respetivos apoios, com um valor mínimo de 150 mil escudos, ajustável consoante a dimensão da empresa e o nível de prejuízos.
Edney Cabral afirma que, entre os pagamentos já efetuados aos trabalhadores informais e às micro, pequenas e médias empresas afectadas, o montante total ronda os 150 mil contos.
Fonte: Expresso das Ilhas // Redação Tiver