A ministra da Justiça, Joana Rosa, considerou hoje, que deve haver um “envolvimento maior” de entidades no combate aos crimes financeiro, cibernético e lavagem de capitais.
Joana Rosa fez estas considerações no acto de abertura do referido workshop, que vai decorrer durante cinco dias na capital do país.
Em declaração à imprensa, Joana Rosa afirmou que a formação visa identificar os riscos nacionais em matéria financeira e também em matéria cibernética, pelo que todas as instituições vão ser avaliadas.
As instituições, acrescentou a ministra, devem adoptar medidas de políticas para combater os crimes financeiros.
“Os crimes financeiros têm reflexo negativo na questão que tem a ver com a própria transparência, a democracia e o Estado de Direito”, pontuou Joana Rosa, para quem estas situações podem “minar as instituições”.
Na sua perspectiva, há uma preocupação mundial no sentido de os Estados trabalharem conjuntamente medidas de políticas convergentes, alinhadas com as boas práticas internacionais para o combate a esse tipo de criminalidade.
“Cada instituição tem que se virar para dentro e depois exteriorizar-se via questionário, mostrar o que faz, como é que faz e identificar os desafios e os constrangimentos”, indicou Joana Rosa, para quem a transparência relaciona-se diretamente com o próprio desenvolvimento do país.
Para a governante, todos os financiamentos internacionais concedidos ao país se devem à credibilidade do arquipélago.
Daí, considerou, em Cabo Verde deve haver “instituições cada vez mais fortes” no combate aos crimes financeiros, à lavagem de capitais, à corrupção e aos crimes cibernéticos.
Esta acção de formação é patrocinada pelo Grupo Intergovernamental de Acção contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA, na sigla inglesa).
Trata-se de uma instituição especializada da CEDEAO responsável pelo reforço da capacidade dos Estados membros para a prevenção e o controlo do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo na região.
Fonte: Inforpress // Redação Tiver