Membros das Forças Armadas de Cabo Verde participaram, pela primeira vez, numa formação no âmbito do terceiro Grupo de Forças Especiais do Exército dos Estados Unidos da América (EUA). Essa formação, cuja cerimónia de encerramento teve lugar na sexta-feira, 9, na Praia, vinha decorrendo desde 25 de Julho último.
Segundo avança uma nota de imprensa da Embaixada dos Estados Unidos em Cabo Verde, sediada na cidade da Praia, o primeiro treino de intercâmbio conjunto entre as Forças Especiais do Exército dos Estados Unidos e a Unidade de Operações Especiais de Cabo Verde contribuiu para “fortalecer a interoperabilidade e facilitou a partilha de técnicas militares avançadas para reforçar a proficiência e profissionalismo de ambas as forças parceiras.
“O programa JCET tem como principal objetivo fornecer às unidades de operações especiais da nação parceira uma formação específica para promover a segurança e a estabilidade em África”, diz a referida nota de imprensa, acrescentando que “os JCETs melhoram as relações dos EUA com as nações parceiras, desenvolvendo e mantendo ligações militares críticas e melhorando a prontidão e a interoperabilidade conjuntas e aliadas”.
Presente na cerimónia de encerramento, o Embaixador dos Estados Unidos em Cabo Verde, Jeff Daigle, manifestou o compromisso do seu país em aprofundar a cooperação bilateral com Cabo Verde em matéria de segurança.
Jeff Daigle, afirmou que esta primeira formação conjunta de intercâmbio entre Cabo Verde e os Estados Unidos é mais um exemplo notável do nosso compromisso comum de aprofundar a cooperação bilateral em matéria de segurança.
Esse diplomata garantiu ainda que “as forças de operações especiais dos EUA continuarão a construir a relação estabelecida com o objetivo de ser uma parceria de longo prazo para futura colaboração”.
O embaixador americano em Cabo Verde também destacou a particular importância do intercâmbio entre as forças especiais dos EUA e Cabo Verde, afirmando que “permitirá aos nossos militares associarem-se mais eficazmente aos assuntos de segurança da África Atlântica”.
Fonte: A Nação // Ad: Redação Tiver