A Ministra da Justiça, Joana Rosa, procedeu, à inauguração do Centro de Digitalização e Indexação do Arquivo de Bilhetes de Identidade, projetado para melhorar os níveis de segurança documental e da gestão das migrações no país, numa parceria com o Instituto Camões.
A Ministra destacou o apoio de Portugal na implementação deste projeto “que trará ganhos do ponto de vista de segurança documental” contribuindo para a modernização dos serviços dos Registos e Notariado.
O Projeto GESTDOC, tem como principal objetivo a modernização dos sistemas, de emissão de documentos de identificação e o reforço dos níveis de segurança documental em Cabo-Verde e na Guine Bissau. Está igualmente associada às questões relacionadas com migração, contribuindo para o respeito pelos direitos humanos e o combate ao tráfico de seres humanos a nível regional, incluindo o controlo documental fronteiriço.
O projeto foi financiado pela União Europeia no montante total EUR 5.000.000 e é gerido pelo Camões, IP valor este que irá beneficiar vários sectores da Administração Publica cabo-verdiana, tais como: (Registo notariado e Identificação) RNI, (Sistema Nacional de Identificação e Autenticação Civil) SNIAC, (Direção de Estrangeiros e Fronteiras) DEF e Imprensa Nacional de Cabo Verde (INCV).
A criação do Centro de Digitalização e Indexação do arquivo de bilhetes de identidade de Cabo Verde, teve como parceiro de implementação a Imprensa Nacional da Casa da Moeda que foi responsável pela instalação do centro, aquisição de equipamentos informáticos e softwares de ponta e pela formação e acompanhamento dos técnicos da DGRNI, durante a implementação do projeto.
O Centro de Digitalização e Indexação, é o primeiro deste género instalado no país e conta com equipamentos informáticos modernos de alta qualidade e eficiência, adaptado às necessidades do País que permitem a digitalização de um grande número de documentos em tempo real.
Com um orçamento de 5 milhões de euros, o projeto GESTDOC é financiado pela União Europeia, através do Fundo Fiduciário de Emergência para África e gerido pelo Camões I.P., contando com o estreito envolvimento de parceiros especializados portugueses, que trabalham conjuntamente com as suas entidades homólogas cabo-verdianas e Bissau-guineenses.
Fonte: MJ // Redação Tiver