ACV ESPERA UMA REAL EFETIVAÇÃO DO PAM APRESENTADO PELO GOV PT

A presidente da Associação Caboverdeana Lisboa em exercício espera que o Plano de Acção para as Migrações apresentado pelo Governo português possa ser efetivado, para que funcione e actue na integração dos imigrantes. Dulcineia Sousa frisou também a preocupação mostrada pelo Governo português para com as pessoas dos países lusófonos, sustentando que em relação ao visto da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa não sabe como é que vai ficar.

Em declarações à Inforpress, em Lisboa, Dulcineia Sousa afirmou que a associação que representa “vê com bons olhos” o Plano de Acção para as Migrações, aprovado pelo Conselho de Ministros de Portugal, na segunda-feira, 03, mostrando-se confiante com os resultados que possa trazer quando as medidas começarem a ser implementadas.

Para Dulcineia Sousa, as instituições, como a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) “não estão a funcionar como desejado e têm pouca capacidade de resposta”, sustentando que o plano apresentado tem essa preocupação.

Uma das medidas do Plano de Acção para as Migrações do Governo português, é de transformar o visto CPLP em Schengen, mas que ainda precisa ser clarificada como e quando é que será feita.

“Também, é positiva a preocupação com o reagrupamento familiar e com os estudantes. Há famílias separadas por não conseguir regularizar esta situação e os estudantes chegam atrasados às aulas por atrasos no visto. Essas medidas afectam os cabo-verdianos, consoante a situação em que estes se encontrem”, sublinhou.

Dulcineia Sousa concluiu, considerando que no caso dos cabo-verdianos com visto CPLP e os que pretendiam fazer a manifestação de interesse, “a questão é delicada”, mas que para os que pretendem o reagrupamento familiar e os estudantes, espera que a situação melhore, conforme manifestado.

Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver

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