A Assembleia Municipal da Praia aprovou o Plano de Actividades e Orçamento da Câmara Municipal da Praia para 2026, avaliado em cerca de 3,7 mil milhões de escudos. A proposta contou com 14 votos a favor do PAICV e 7 contra do MpD.
Na apresentação do documento, o presidente da Câmara Municipal da Praia (CMP), Francisco Carvalho, afirmou que o Orçamento para 2026 é um “instrumento robusto e responsável”.
Sublinhou que a prioridade da governação municipal é investir fortemente nas áreas sociais e na melhoria das condições de vida.
O orçamento municipal prevê receitas aproximadas de 3.678.666.371 escudos e despesas de 3.735.228.891 escudos, resultando num déficit de 56.562.520 escudos, que será coberto por recursos a crédito.
Entre os destaques, mais de 55 por cento (%) das verbas são destinados a investimentos, incluindo programas de segurança alimentar, redução da pobreza, educação, habitação social, saneamento e formação de recursos humanos.
Durante a sessão, o deputado Ismael Teixeira, do MpD, justificou o voto contra da oposição, considerando o orçamento e o plano de actividades “documentos incompletos”, sem detalhamento de programas, metas ou indicadores, e com previsões financeiras que carecem de comprovação documental.
Segundo Teixeira, o Plano de Actividade “parece apenas um conjunto de folhas” repetindo o orçamento anterior.
Criticou a gestão das receitas municipais, destacando dívidas acumuladas, limitações na execução de investimentos e endividamento superior a 1,9 milhões de escudos.
Por outro lado, o líder da bancada parlamentar do PAICV, Aquiles Barbosa, defendeu o voto a favor, descrevendo o orçamento como “robusto e inclusivo”. Enfatizou que o Plano de Actividades está alinhado às estratégias de governação e às prioridades da cidade.
A entrada em vigor da deliberação está prevista para 1 de Janeiro de 2026.
Fonte: Inforpress // Redação Tiver