O primeiro-ministro afirmou que tem aumentado o número de jovens descendentes de cabo-verdianos a solicitarem a nacionalidade cabo-verdiana. Ulisses Correia e Silva, considerou esse fenómeno um sinal muito positivo, que reflete uma perceção externa de estabilidade e confiança no país.
O chefe do Governo fez esta declaração na abertura do Congresso Internacional de Quadros Cabo-Verdianos, um evento que decorre de 15 a 18 deste mês e que reúne profissionais cabo-verdianos e descendentes residentes em vários países.
Segundo Ulisses Correia e Silva, esse movimento traduz uma perceção externa de estabilidade e confiança.
Ulisses Correia e Silva referiu que esta tendência de jovens descendentes quererem obter a nacionalidade cabo-verdiana representa mais do que uma formalidade legal, mas também um gesto simbólico de pertença e valorização das origens.
O governante apontou ainda como exemplo encontros com descendentes de cabo-verdianos nos Estados Unidos, nomeadamente em Washington e Los Angeles, que manifestaram o mesmo desejo de reconhecimento.
Ulisses Correia e Silva utilizou o exemplo do desporto para ilustrar a importância do envolvimento da diáspora e defendeu que este modelo de mobilização de talentos deve ser expandido a outros sectores, como a medicina, as tecnologias de informação, a inovação e a investigação científica.
Ulisses Correia e Silva sublinhou também a necessidade de diversificar o contributo da diáspora para além das remessas tradicionais.
Fonte: Expresso das Ilhas // Redação Tiver