Arábia Saudita e Qatar falam em “massacre”. Pela segunda vez em cinco dias, as comunicações telefónicas e a internet voltaram a ser cortadas.
Os mais recentes ataques aéreos israelitas arrasaram vários edifícios no campo de refugiados de Jabaliya, junto à cidade de Gaza.
O número de vítimas é ainda incerto, mas estima-se que haja centenas de feridos e várias dezenas de mortos, incluindo militantes do Hamas. Segundo Israel, um deles era um dos comandantes que coordenou os ataques a 7 de outubro, acrescentando-se também que os edifícios em Jabaliya colapsaram porque estão assentes na rede de túneis usada pelo Hamas.
“Este bastião era usado para preparar as operações terroristas e foi de onde os terroristas saíram para cometer o massacre. É a passagem da zona costeira por onde vieram os terroristas no massacre de 7 de outubro”, declarou Daniel Hagari, das Forças de Defesa de Israel.
Aparentemente, as comunicações telefónicas e a internet voltaram a ser cortadas, numa altura em que os tanques do Tsahal avançam em direção à cidade de Gaza.
Em Rafah, enterram-se vítimas palestinianas, enquanto se aguarda uma nova abertura da passagem para o Egito. Esta terça-feira, entraram 59 camiões com ajuda humanitária, mas o acesso continua a ser limitado.
“O secretário-geral da ONU está profundamente alarmado com a intensificação do conflito entre Israel e o Hamas, e outros grupos armados palestinianos em Gaza, incluindo a expansão das operações das Forças de Defesa de Israel acompanhada de fortes ataques aéreos, e o bombardeamento contínuo de Israel em Gaza”, afirmou Stéphane Dujarric, porta-voz de António Guterres.
As Nações Unidas anunciam que 64 trabalhadores da agência local de apoio aos refugiados palestinianos foram mortos desde o início da guerra.
Fonte: Euronews