BIOSFERA DEFENDE APOIO A QUEM TRABALHA COM TARTARUGAS

A associação ambiental Biosfera defendeu esta segunda-feira que parte das novas taxas cobradas às actividades turísticas de observação de tartarugas seja direccionada para quem trabalha para as preservar. Zuleica Duarte, bióloga da associação, afirmou que essas verbas ajudariam a cobrir as necessidades das ações de conservação.

De acordo com Zuleica Duarte, várias organizações têm dificuldade em sustentar as actividades para cumprirem todas as tarefas de conservação. Os recursos não permitem chegar a tudo e, “com mais verbas, podem tentar abranger todas áreas.

A Biosfera é uma delas: voltou este ano a mobilizar voluntários e vigilantes para as praias das ilhas de São Vicente e Santa Luzia, por forma a proteger a desova das tartarugas.

O total de voluntários registou um decréscimo, obrigando a um esforço acrescido, face às ameaças ambientais que afectam a espécie.

O governo publicou há uma semana, em Boletim Oficial, um regulamento da actividade de observação de tartarugas marinhas, seja no mar, a partir de plataformas e em terra, mas praias de nidificação, que introduz taxas.

Ao longo de 80 artigos, com direitos e deveres de operadores, visitantes e outras entidades, o objectivo é disciplinar a actividade, num equilíbrio entre a conservação e o bem-estar dos animais e a promoção de sectores como o turismo.

Quem participar em actividades turísticas de observação de tartarugas deve pagar uma taxa de 1.000 escudos se for nacional ou 2.200 se for estrangeiro – valores que descem para 500 e 1.650 escudos respectivamente para menores de 16 anos. A beneficiária das taxas é a Autoridade Ambiental.

Fonte: Expresso das Ilhas // Ad: Redação Tiver

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