O segundo Plano de Ação Nacional contra o Tráfico de Pessoas (2023-2026), foi feito ao longo das constatações que foram feitas no primeiro plano de 2018- 2021, com o intuito numa melhor articulação internamente. A Ministra da Justiça Joana Rosa, falava à imprensa, reafirmando que a questão do tráfico está muito associada ás vulnerabilidades existentes em Cabo Verde.
Com vista a atualizar o instrumento de política de prevenção e combate ao Tráfico de Pessoas, o Governo através do Ministério da Justiça juntamente com o Escritório das Nações Unidas sobre as Drogas e Crime ONUDC, elaborou uma Proposta da nova Estratégia Nacional e o segundo Plano de Ação Contra Tráfico de Pessoas 2023- 2026, com assistência técnica do Centro Internacional para Desenvolvimento de Politicas Migratórias (ICMPD), feito com base na avaliação de soluções, e situações que foram constadas ao longo da implementação do primeiro plano.
Conforme a governante quando se fala do tráfico de pessoas, pensa-se logo no desaparecimento de pessoas, mas não é só isso, a questão tem a ver com o trabalho forçado e dentre outros apontados, e é por isso que vão apresentar ao Concelho de Ministros, a proposta da criação de um observatório no combate a este mal.
Segundo a ministra que tutela a pasta da justiça há um trabalho longo por fazer, no que toca a sensibilização do que é o trafico de pessoas, identificar esses tipos de fenómenos, e na disseminação das informações contidas no manual.
Joana Rosa, afirma que o país não apresenta os dados concretos relacionados ao tráfico de pessoas, mas a operacionalização do observatório vai ter um papel importante em canalizar todos os dados de todas as instituições cabo verdianas que trabalham para combater este crime. No ato de abertura estiveram presentes a Embaixadora da União Europeia, Carla Grijó e o Embaixador dos EUA em Cabo Verde, Jeff Daigle.
Redação Tiver