CENORF DE PORTA FECHADA POR FALTA DE TÉCNICOS ORTOPROTESISTAS

 As actividades do Centro Nacional Ortopédico e de Reeducação Funcional estão encerradas, há mais de dois meses, pela ERIS por falta de técnicos ortoprotesistas para prestar serviço na reabilitação de pessoas com deficiências funcionais, amputações ou malformações congénitas. A informação foi confirmada pelo presidente do conselho de administração do Cenorf, Bernardino Gonçalves.

Os únicos técnicos ortoprotesistas no país neste momento são dois, um formado no Togo e outro em Portugal, mas ambos não têm os seus diplomas ainda reconhecidos pela ARES, acrescentou aquele responsável.

Informou ainda que o Cenorf, único centro especializado em ortoprotesia no arquipélago, tem um contrato com o técnico ortoprotesista que veio do Togo para prestar serviço neste estabelecimento, mas que de momento está impedido de prestar o seu serviço porque está à espera da equivalência da ARES para poder ter a sua carteira profissional para exercer a sua função, um procedimento comum quando se trata de diplomas estrangeiros.

No dia 31 de Outubro de 2024, contou Bernardino Gonçalves, receberam uma notificação da Entidade Reguladora Independente da Saúde (ERIS) para suspenderem de imediato o exercício de actividade de prestação de cuidados de saúde no Cenorf porque não tinham alvará válido.

Segundo o PCA do Cenorf, depois disso, deu-se então a continuidade ao processo de renovação do alvará que já se encontrava em curso.

Neste momento a ERIS, conforme informou, já atribuiu a renovação do Alvará mas que cobre apenas o serviço de fisioterapia.

Quanto ao serviço de ortopedia estão a aguardar a equivalência por parte da ARES do técnico que formou na Universidade no Togo, um país que, segundo Bernardino Gonçalves, é de referência, nesta área a nível da sub-região africana.

Fonte:Inforpress // Ad: Redaçao Tiver

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