Arrancou hoje, na cidade da Praia, uma reunião regional sobre branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, promovida pelo GIABÁ em parceria com o Banco Africano de Desenvolvimento. Durante o encontro de quatro dias, especialistas em conformidade vão refletir sobre os riscos emergentes no setor e as novas exigências das normas internacionais.
A Cimeira conta com o Objetivo de dar aos participantes uma oportunidade de refletirem sobre os riscos atuais e emergentes no ecossistema global de conformidade. É nesse sentido que a ministra da Justiça, Joana Rosa, destacou que o país está a reforçar o seu quadro legal, com a revisão da lei sobre branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, já em discussão no Parlamento.
Joana Rosa sublinhou ainda, que o combate a este tipo de crime exige maior articulação entre a Unidade de Informação Financeira, o Ministério Público, a Polícia Judiciária e outros parceiros do setor.
Cabo Verde foi recentemente submetido a uma pré-avaliação técnica no âmbito das exigências do GIABÁ, e espera uma avaliação completa em 2027 ou 2028. Segundo a ministra, o país está a investir em formação, tecnologia e novas estruturas para cumprir as exigências internacionais.
A Cimeira de Conformidade da África Ocidental é um programa regional anual emblemático do GIABÁ e do Projeto de Reforço de Capacidades de combate ao Branqueamento de Capitais, ao Financiamento do Terrorismo e à Proliferação do Banco Africano de Desenvolvimento nos Estados em Transição da África Ocidental.
Redação Tiver