CMP CONTINUA A VIOLAR A PEQUENA COMUNIDADE COOPERATIVA VILAREJO

A Cooperativa Vilarejo continua a sofrer ataques violentos pela Câmara Municipal da Praia que ao mesmo tempo divulga informações na comunicação social e na média social que não correspondem à verdade. A informação foi avançada numa nota pelos responsáveis daquela localidade, no âmbito do comunicado divulgado pela autarquia na Televisão Nacional.

De acordo com os responsáveis daquela localidade, a Câmara Municipal da Praia continua a violar a pequena comunidade Cooperativa Vilarejo, querendo se apoderar dos terrenos legalmente pertencentes à mesma e divulgando informações na televisão, rádio, jornais e

média social que não correspondem à verdade. Segundo uma nota a que tivemos acessos, a associação explica que em 2023 a Cooperativa Vilarejo entrou com um pedido de embargo das obras de estrada de ligação entre a Cidadela e a Cooperativa Vilarejo no 4 juízo do tribunal da Praia. Explicou também que a CMP, no contraditório, testemunhado por 4 dirigentes, acusou a Cooperativa Vilarejo de não ter personalidade jurídica, não ser proprietário do terreno e estar na ilegalidade, ainda o tribunal em posse das evidências entregues, reconheceu que a Cooperativa Vilarejo tem personalidade jurídica, é possuidora legítima do terreno onde esta implantada há 30 anos e constitui a unidade arquitetónica nº 2 do plano publicado da zona com uma via privada às casas. Conforme a mesma fonte, o tribunal determinou na sentença exarada em agosto de 2023, que a estrada de ligação entre a Cidadela e a Vilarejo é ilegal, sendo que a CMP invadiu os terrenos legítimos da Vilarejo e que a Cooperativa Vilarejo pode introduzir um novo processo para a reconstituição de parte da propriedade destruída pela autarquia. Ainda na nota, o tribunal não embargou a obra tendo em conta que a CMP informou que a estrada que facilitaria a entrada de viaturas em terreno privado, estava concluída. A Cooperativa Vilarejo manifesta a sua profunda preocupação e repulsa pelo modo violento de atuação da CMP que desrespeita o quadro normativo, regulamentar e legal, dentro do qual deve funcionar, desrespeita as decisões dos tribunais baseados nos documentos legalmente emitidos pelas diversas entidades do Ministério da Justiça, nomeadamente o Cartório Notarial e o Registo Predial, assim como as decisões das gestões anteriores da própria Câmara, lêem-se no comunicado. A Cooperativa Vilarejo lamenta conhecer através da comunicação social as afirmações falsas, imprecisas, injuriosas e que põem em causa o bom nome dos cooperadores da Cooperativa Vilarejo, e informa que, segundo declarado pelo próprio Presidente numa reunião formal com os cooperadores no seu gabinete, num passado recente, a CMP da Praia não dispõe do Dossier Vilarejo, por esta ter desaparecido por completo dos arquivos da CMP.

EA/ Cooperativa Vilarejo// ad: redação tiver

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