A Câmara Municipal da Praia, negou as acusações de perseguição feitas por vendedeiras contra a Polícia Municipal, afirmando que as intervenções fazem parte de uma estratégia de ordenamento urbano. A autarquia assegura que as vendedoras já haviam sido sensibilizadas sobre a proibição de comercialização em determinadas áreas.
A posição da CMP foi manifesta as acusações de perseguição feitas por algumas vendedeiras à Polícia Municipal durante uma operação de fiscalização realizada na quinta-feira, 13.
Segundo o comunicado emitido pela edilidade, as acções de fiscalização visam desocupar os passeios, paragens de autocarro e acessos a lojas nos arredores dos mercados do Sucupira e do Plateau.
A autarquia argumenta que a presença dos vendedores ambulantes nesses locais dificulta a circulação dos peões e promove concorrência desleal com os comerciantes que exercem atividade dentro dos mercados.
Antes da actuação mais enérgica da Polícia Municipal, a CMP diz que foram feitas diversas acções de sensibilização para alertar os vendedores sobre a ilegalidade da ocupação dos espaços públicos.
No entanto, segundo a entidade, essas tentativas tiveram pouco efeito devido à resistência dos vendedores, o que levou à aplicação de sanções previstas no Código de Postura Municipal.
Para minimizar o impacto da reorganização, a Câmara Municipal da Praia afirma que, no ano passado, foram disponibilizados espaços dentro dos mercados do Plateau, Sucupira e “Kotxi Pó” para os comerciantes ambulantes.
Além disso, foi concedida isenção de taxas por um ano e oferecido apoio para o reforço dos seus negócios.
Fonte: Expresso das Ilhas // Ad: Redação Tiver