Produtores de aguardente e donos de alambiques do município de São Miguel, no interior de Santiago, iniciaram nesta quarta-feira, uma formação sobre técnicas de reutilização de bagaço de cana-de-açúcar. O curso com enfoque na vertente prática, uma iniciativa da Câmara Municipal de São Miguel em parceria com o Ministério do Agricultura e Ambiente (MAA), tem duração de três dias.
Produtores de aguardente e donos de alambiques do município de São Miguel, no interior de Santiago, iniciaram nesta quarta – feira uma formação sobre técnicas de reutilização de bagaço de cana-de-açúcar.
A vereadora do Saneamento e Ambiente, Ermelinda Lopes, explicou que esta ação formativa visa solucionar a recorrente deposição de bagaço de cana no leito das ribeiras, uma prática nociva ao ambiente e à saúde pública, que tem tido como fim último, após a queda das chuvas, o mar.
Nesse sentido, lembrou que após uma campanha de sensibilização junto dos produtores de aguardente surgiu a ideia da realização desta formação que estes possam aprender algumas técnicas de reutilização do bagaço de cana-de-açúcar, sobretudo no que tange ao aumento da dieta alimentar da pecuária.
A par disso, disse pretender-se acabar com o desperdício do bagaço de cana-de-açúcar no município, que passa pela transformação do bagaço em pasto para animal e fertilizante para o solo.
Fonte: Inforpress // Ad: Redação Tiver