O Complexo Rozar, em Ribeira de Julião, recebeu as primeiras 36 famílias de um total de 73 que vão ser realojadas em “condições de dignidade e comodidade”. A informação foi avançada pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva.
O chefe do Governo visitou o aldeamento no quadro da sua deslocação à São Vicente para tomada de pulso das acções implementadas no terreno desde 11 de Agosto, dia da passagem da tempestade Erin, que abalou São Vicente e provocou a morte de nove pessoas.
As primeiras 36 famílias encontravam-se em centros de acolhimento, devido à perda ou a situações de risco nas suas casas, e agora habitam o complexo com “uma diferença habitacional enorme”, sublinhou Ulisses Correia e Silva, com ênfase que foram retiradas de casas de lata e instaladas em moradias com dois quartos e mobiliados com cama, fogão, frigorífico, água e electricidade.
Questionado sobre a situação dos moradores do assentamento espontâneo da zona do Iraque, que deveriam ser os principais beneficiados do aldeamento Rozar, Ulisses Correia Silva garantiu que vão ser lhes dado outras casas ainda em construção na mesma zona, no mesmo perímetro onde podem ser realizadas outras construções.
O complexo deve receber ainda no dia 15 mais 14 famílias das pessoas desalojadas e restantes até o final do mês.
Foi anunciado um plano estratégico de resposta que contempla apoios de emergência às famílias, mas também às actividades económicas, com linhas de crédito com juros bonificados e verbas a fundo perdido, justificando a decisão com o “quadro dramático, excecional”.
Fonte: Inforpress // Redação Tiver