A comunidade guineense residente na ilha de Santiago realizou neste final de semana, uma marcha silenciosa para expressar a sua indignação face à permanência do presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, no poder.Os manifestantes defendem a realização de eleições dentro de 90 dias após o fim do mandato.
A situação política na Guiné-Bissau tem gerado preocupação entre os guineenses na diáspora, que acompanham atentamente os desenvolvimentos no país e defendem soluções democráticas e pacíficas para a crise política.
A comunidade guineense reuniu-se no Largo Memorial Amílcar Cabral para se manifestarem contra a situação política reinante na Guiné Bissau.
Duco Castro Fernandes, em nome dos manifestantes, explicou à imprensa que o protesto tem como objectivo denunciar o que consideram ser uma “usurpação de poder” por parte do chefe de Estado guineense, cujo mandato terminou, segundo os manifestantes, a 27 de Fevereiro de 2025.
Um manifestante reiterou que Sissoco não quer deixar o poder e ainda não marcou a data das eleições, algo que, disse, não acontece em nenhuma parte do mundo.
Acrescentou ainda que, na Guiné, vive-se sob pressão e repressão, onde jornalistas não podem falar, são agredidos, rádios são assaltadas e deputados também são alvo de violência, sem que haja consequências.
Concluiu dizendo que o mandato de Sissoco terminou, que ele nunca mais será presidente e que não tem o direito de ameaçar a comunidade internacional.
Fonte: Inforpress// Ad: Redação Tiver